O Cadastro Tipo de Entrada e Saída (TES) é responsável pela correta classificação dos documentos fiscais de entrada e saída registrados no sistema. Seu preenchimento deve ser efetuado com muito cuidado, pois através dele é possível:
Calcular impostos variáveis relativos à tributação específica, como por exemplo, impostos localizados.
Basicamente, um tipo de entrada e saída é formado por um código definido pelo usuário, um CFOP (Código Fiscal de Operações e Prestação pré-definido) descrito na tabela 13 do sistema e, por diversas configurações que podem ocorrer para cada CFOP, com incidência ou não de tributos. Dessa forma, diversos TES podem utilizar o mesmo CFOP.
O parâmetro MV_CREDICM, permite que o valor do ICMS calculado seja abatido do custo do item da nota de entrada. Caso esse parâmetro não exista no dicionário ou o seu conteúdo seja falso (.F.), o sistema se comporta da maneira padrão, ou seja, não abate o valor do ICMS do custo do item. Se o conteúdo for verdadeiro (.T.) o valor de ICMS é abatido do custo do item (desde que o TES esteja configurado corretamente). Para que o sistema possa abater o valor do ICMS, é necessário que o campo Credita ICMS esteja configurado com a opção Sim e o campo Agrega Valor com a opção I=ICMS+Mer |
Tipos de TES
Na inclusão do TES, é necessário observar a definição do campo Cód. do Tipo (código do tipo de entrada ou saída) que deve ser preenchido da seguinte forma:
Cód. do Tipo | Uso |
0XX a 4XX e 500 | Documentos de Entrada |
5XX a 9XX (exceto o 500) | Documentos de Saída |
No campo Cód. Fiscal deve ser informado o CFOP (Código Fiscal de Operação e Prestação). O primeiro dígito indica o tipo de operação fiscal, agrupados segundo a localização do estabelecimento remetente ou o local de início da prestação de serviço:
Os demais dígitos devem ser informados conforme a operação fiscal. Exemplos:
Após a utilização de um TES (Tipo de Entrada ou Saída), para classificação de um documento fiscal, ele não deve ser alterado, pois é um dos principais cadastros responsável em efetuar a integração com outros módulos.
Outras informações podem ser obtidas na consulta ao Ajuste SENIEF nº 03 de 24/09/94, DOU de 05/10/94.
Está disponível o tratamento do cálculo e escrituração das operações com sucata, que tem como base o processo de envio de sucata para industrialização e no seu retorno (quando a mercadoria já foi industrializada). O fornecedor emitente da nota fiscal descreve os valores cobrados pela industrialização e calcula o ICMS. Nessa operação, além de se calcular e pagar o ICMS sobre o valor total da industrialização, também deve ser calculado o ICMS sobre o valor da matéria prima (sucata) remetida para industrialização. Para a implementação desse cálculo, é de extrema importância que seja criado/verificado o campo a seguir: Tabela: SF4 Campo: F4_OPERSUC (Operação com Sucata) Tipo: Caracter Tamanho: 1 Formato: @! Lista Opções: 1=Sim;2=Não Inicializador Padrão: 2=Não Validação: Pertence(' 12') Cabeçalho: Oper.Sucata Esse campo Indica se a operação é referente à sucata. |
Procedimentos
Para incluir um Tipo de Entrada e Saída: