Damos o nome de SQLITEDB para a utilização do como Banco de Dados principal de um ambiente, onde é possível acessar os dados do
através da RDD TOPCONN e demais funções específicas do
(TC_*). Na prática, você pega um programa originalmente escrito para trabalhar com um SGDB homologado pelo
, e configura o seu ambiente no
para usar o
como banco de dados, e internamente o Driver/RDD TOPCONN e as funções de execução de instruções e queries ( TCSqlExec, TCGenQry... ) usam internamente o
, como se ele estivesse sendo acessado por um
– mas sem a necessidade deste, afinal o
já está dentro do
.
Basta partir de um ambiente com RPODB=SQL ( TTT?.RPO), e trocar a configuração de RPODB=SQL para RPODB=SQLITE, e acrescentar as configurações abaixo, com os valores estipulados abaixo na seção de configuração do ambiente:
DBDataBase=SQLITE
DBServer=localhost
DBPort=7890
DBALIAS=SYSTEM
Desta forma, neste ambiente a utilização da RDD "TOPCONN" para a criação e abertura de tabelas vai internamente usar o como Banco de Dados, sem precisar de um
. A maioria das funções específicas do
, como TCLink(), TCCanOpen(), TCDelFile() entre outras são utilizadas da mesma forma, porém o Banco de Dados em uso será o
. Algumas funcionalidades não foram implementadas, como por exemplo as funções para stored procedures e virtualização de índices. A função TCLink() deve ser chamada como se o Banco de Dados em uso fosse acessado pelo
, embora internamente não existe uma conexão TCP, mas sim um contexto de uso equivalente a uma conexão. A função
TCGetDB() neste ambiente retorna a string "SQLITE"
O arquivo em disco que será usado como o Banco do chama-se "system.db", e será criado automaticamente em uma pasta chamada DB_SYS, criada também automaticamente a partir do RootPath do ambiente. Também será criada uma pasta adicional chamada "db_tmp" a partir do RootPath, para uso de arquivos temporários do do
. Podemos alterar as pastas acima através das configurações DBSysPath e DBTmpPath – que devem informar um caminho completo de onde os arquivos de dados devem ser criados, e estas pastas podem ser especificadas fora do RootPath do ambiente – MAS nenhuma outra instância de
deve ser configurada para acessar os mesmos arquivos da mesma pasta, sob pena de corrompimento dos dados e comportamentos inesperados. Uma base do
somente pode ser acessada por um serviço do
, e sempre apontando para um PATH na máquina local, jamais para um compartilhamento de rede.
Na mesma pasta onde fica o arquivo de dados do (arquivo system.db) são criados dois arquivos auxiliares para uso do "core" do
. Um deles possui a extensão "WAL" (Write Ahead Log). Este arquivo contém as inclusões e alterações feitas no Banco de dados mas ainda não efetivadas para o arquivo de dados oficial. A cada sequencia de operações durante o uso do sistema é feita uma "rápida parada" para efetivar o log transacional. Estas paradas são chamadas de "Checkpoint". Sempre que o serviço do
for finalizado, ou nenhum outro processo
possua alguma tabela ou conexão aberta, um checkpoint é implicitamente executado ara efetivar os dados do arquivo, removendo ele do disco naturalmente.
A implementação do SQLITEDB suporta multi-thread – múltiplos processos executando operações na mesma base de dados. Porém, o possui limitações implícitas para operações de DDL – como por exemplo alteração de estrutura de tabelas, criar e apagar tabelas e índices, onde o nível de bloqueio é mais restritivo do que um Banco de Dados relacional — operações de alteração de definição e de objetos no
não podem ser feitas concorrentemente com outras operações quaisquer, exigindo acesso exclusivo. Neste contexto, como o encapsulamento de acesso ao Banco de Dados feito pelo
fecha internamente as tabelas e queries em execução, de forma transparente, para conseguir realizar a operação, e restaura sob demanda os contextos de execução.
Embora as funções de transacionamento esteja disponíveis, internamente elas estão configuradas por default para não transacionar o . É possível habilitar o suporte a transacionamento explícito para
, porém isso somente é recomendável se a aplicação em uso usar apenas um contexto de conexão e em apenas uma processo
. Uma vez que exista uma transação aberta, nenhum outro processo consegue abrir outra transação, ou realizar qualquer instrução de DDL no
– como por exemplo criar ou apagar uma tabela ou índice.
Integração com DBAccess
Como a configuração do ambiente indica ao que a RDD TOPCONN e funções TC* devem usar o
embutido no
, este ambiente não carrega a biblioteca cliente do
(DBAPI), e portanto (ainda) não é capaz de conectar com um SGDB via
enquanto utilizar o ambiente RPODB=SQLITE. Por hora, se houver a necessidade de ler ou gravar dados entre tabelas
e tabelas de um SGDB acessado pelo do
, isto somente é possível criando dois ambientes, um para o
e outro para o do
, e criando um processo em cada ambiente para a troca de informações – usando IPC por exemplo.
Tabelas Temporárias
O possui um mecanismo de criação de tabelas temporárias nos bancos de dados homologados, e a mesma API e endereçamento foram implementadas também para o
como Base de Dados principal. Porém, (ainda) não é permitido fazer uma query de uma tabela da base de dados com um JOIN de uma tabela temporária, bem como rodar queries sobre uma tabela temporária. Por hora sua implementação atende apenas aos requisitos de acesso em modo ISAM – usando as funções
endereçando a tabela temporária com a RDD TOPCONN.
Acesso por ferramentas externas
O formato de um Database é aberto e multi-plataforma, e existem diversas ferramentas de consulta e DDL/DML que atuam sobre estes tipos de arquivo. Sendo assim, várias ferramentas externas suportam manipular este tipo de arquivo. Porém, nenhuma deve ser usada para algo diferente de CONSULTAR informações. Fazer DDL ou DML nas bases de dados
é uma prerrogativa da implementação do
, mesmo tais operações sejam realizadas em uma cópia da tabela, apartada e acessada em modo exclusivo. Se utilizadas ferramentas externas para consulta de dados, evite utilizar a ferramenta de consulta enquanto a base
em questão está sendo usada pelo
, pois a aplicação externa pode interferir e prejudicar a operação do