Disponibilizar um modelo de autenticação e autorização de acesso a recursos (endpoints), que permita abstração e flexibilidade com a utilização de um serviço de login independente (conforme modelo de arquitetura especificado na RFC000010 e RFC000015).
OAuth2 é um protocolo que permite aos usuários ter acesso a determinados recursos sem precisar expor suas credenciais. Por isso, serão usados os fluxos de autenticação e autorização baseados no OAuth2.
Esse tópico aborda a autorização entre serviços (M2M) onde o Client age em seu próprio nome Resource Server.
Figura 1 - Modelo de acesso com Client Credentials
Abaixo estão listados os componentes do desenho acima:
IDM: Solução que garante a autenticidade do Resource Owner
Oauth Provider: Solução que assume o papel de Oauth Provider e atua como Authorization Server, esse componente tem a responsabilidade de assinar o access_token com chave assimétrica. O Authorization Server consome uma fila de propagação "Role x ClientId" produzida pelo componente RBAC que persisti para possibilitar a geração do access_token auto-contido com as "Roles" do ClientId. O Authorization Server deve verificar a base para invalidação do clientId de modo que o mesmo ao tentar renovar o access_token utilizando seu refresh_token ou autorizar seja invalidado pelo Oauth Provider;
RBAC: Esse componente é responsável por gerir as permissões possibilitando termos uma relação de "Role x Grant". A responsabilidade de verificação desse componente é classificada como extremamente crítica. A solução permite que o RBAC tenha consistência eventual delegando a verificação de "Grant x ClientID" para uma camada na aplicação (Resource Server);
Resource Server (APP 2): A aplicação que hospeda o recurso tem a responsabilidade de enviar suas Grants para o RBAC via fila. Esse componente também deve consumir a fila de propagação de "Role x Grant" e gravar os dados recebidos para possibilitar a verificação de permissão das "Roles" que estarão auto-contidas no access_token. O Resource Server tem posse da chave pública para a verificação do access_token. Percebe-se que é necessário a construção de uma abstração para as aplicações;
Client (APP 1): O Client é o consumidor do recurso e assume o papel de Resource Owner quando o "grant_type" é client_credentials, com isso, o Client precisa das credenciais client_id e client_secret gerados no momento do registro no Oauth Provider. Assumindo que o Client é o próprio Resource Owner não há a necessidade de delegação de acesso.
A autenticação é necessária para obter o token JWT, para isto foi desenvolvido um endpoint que retorna dados para futuras utilizações:
Método: POST
URL: http://{{host}}:{{port}}/totvs-login-oauth2/oauth2/token?grant_type=client_credentials
Authorization: Basic Auth (Informar as credenciais Id cliente, Senha cliente parametrizadas em Propriedades → OAuth2)
O endpoint de autenticação permite o envio das credenciais por parâmetros, porém segundo a RFC6749 esta forma de envio não é recomendada e deve ser limitada somente a clientes incapazes de utilizar o esquema de autenticação HTTP Basic. https://datatracker.ietf.org/doc/html/rfc6749#section-2.3.1 Caso seja realmente necessário o envio por parâmetros, os mesmos só podem ser transmitidos no corpo da solicitação com o tipo: Content-Type: application/x-www-form-urlencoded |
Caso a autenticação seja realizada com sucesso, é retornado o token com o formato abaixo:
{ "access_token": "eyJhbGciOiJSUzI1NiJ9.eyJzdWIiOiIwMjAwMTBzOGgyZ2ZpOTBoQ1duUG9WQXhnOERnNTUiLCJpYXQiOjE2NTY1MjM5MzYsImV4cCI6MTY1NjUyNDA1NiwiYXVkIjoiand0LmlvLmFwYWNoZS5leHRlcm5vIiwic2NvcGUiOlsiL2J0YiJdfQ.ZEMaRafOnFyUDkN198y5g2OkJuKfoS_zLDCXvP98XJ7hR--WTXnaQlEvTLmYf_Zhs6qmZHzpslE1hYRzzJRqPkRcuJ1LY_rAjiQJ8Zgk_NnHfT5HaAS0ut8G6rtJYIS9W_6FAAqal5PZE_iNwUd5mlVUT7_9SpNlSzhb3eH0r2Fe-Wceb6pJIrCI0UA_9UCAwvbQrDadcJXJGWjSqgf2l_B3K1HossFnCnAXsVCXsqVxofld4n9wnFD8B_qhy9UNSxbEayUjpOrJYmq4v5WvVFBG2XMk516ojFR3bT-q2PV-sWOqr8XyV-Qb7-cvkGNes9_DHKKkmUo3B77DP--Bjg", "token_type": "Bearer", "expires_in": 120, "scope": "/btb" } |
Neste conceito não ocorre a revogação do token JWT (logout / invalidate), o controle é realizado de acordo com o tempo de expiração do próprio token que pode ser parametrizado na tela de Propriedades → JWT. |
De posse com o token JWT gerado na etapa anterior, para acessar determinados recursos / endpoint, bastaria enviar o token na requisição com o formato Bearer Token:
Exemplo...
Método: GET
URL: http://{{host}}:{{port}}/api/btb/v1/properties/general
Authorization: Bearer (Informar o token JWT)
Nesta etapa são realizados diversas validações de autorização ao recurso / endpoint, tais como a integridade do Token JWT, validade, escopo e audiência, onde todas as informações necessárias já estariam presentes no próprio token. Possíveis status de retorno:
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