Cadastro de Operações

Visão Geral do Programa

Permite definir todo um processo de fabricação, informando os dados da operação, suas influências no Chão de Fábrica e Planejamento Avançado da Produção, além de relacionar à operação possíveis itens consumíveis e gerar a rede PERT de toda a operação.

Caminho Básico

01. Selecionar as pastas necessárias ao cadastro da operação.

Nota:

Em todas as pastas os campos assinalados com asterisco(*) tem preenchimento obrigatório. Utilizar a barra lateral para visualizar todos os campos de qualquer pasta selecionada.

Caminho(s) Alternativo(s)

Manter dados principais da operação

01. Inserir o número, a descrição e a revisão da operação.

Nota:

O sistema sugere um número para operação (definido nos Parâmetros da Engenharia) que define a sequência em que as operações de manufatura têm lugar.
- Essa numeração pode ser alterada pelo usuário. 
- Quando da inserção de uma nova operação entre outras já existentes, pode-se renumerá-las por intermédio do Caminho Alternativo, Ações Relacionadas - Renumerar Sequência, no processo Monitorar Operações do Item.
A breve descrição da operação a ser executada, não substitui as instruções detalhadas de manufatura das fichas de método.
O campo Revisão é de livre narrativa.

02. Selecionar a operação padrão.

Nota:

O código da operação padrão que tem como característica facilitar o cadastro de operações. Permite copiar os dados da operação padrão para operação corrente, incluindo-se as ferramentas e a narrativa.

03. Selecionar tipo operação para efeito do custo e as datas em que a operação é válida dentro do processo de fabricação.

Nota:

Os tipos de operação disponíveis são:
- Interna: quando se trata de serviços executados internamente, neste caso, a informação do Grupo de Máquina deve ser obrigatória e não será permitido a escolha da opção “Dias” nas unidades de tempos das operações, caso contrário prejudica os módulos do CRP, Chão de Fábrica e Custos. 
- Externa: quando são contratados serviços de terceiros.

04. Selecionar a qual grupo de máquina pertence a operação.

Nota:

Esta informação é obrigatória, quando selecionada a opção "Interna" em tipo de operação.

05. Selecionar o ponto de controle da operação.

Nota:

Ponto de controle, pode ser definido como um grupo de operações, máquina ou local, onde é executada a contagem, a verificação ou a inspeção da qualidade e, principalmente, a execução do reporte de uma ordem de produção.
As diferenças básicas entre o reporte por operação e o reporte por ponto de controle são: 
- No reporte por operação, o sistema obriga o usuário a reportar cada operação da rede. 
- No ponto de controle são definidas as operações que serão pontos de controle, sendo necessário apenas definir este ponto, e todas as operações vinculadas a ele serão reportadas.

06. Inserir o fator de refugo da operação.

Nota:

A informação deste fator é utilizada na geração de Ordens de Compra, pelo Estoque e pelo Planejamento, para definição de quantidades a serem compradas ou produzidas. O programa calcula uma quantidade maior (em função do percentual aplicado), de maneira que, após aplicar o fator de refugo, possa ser obtida a efetiva quantidade desejada. 

Regra de negócio:

Qtde Programada = Qtde Neces./(1-(Fator Refugo/100)).

07. Inserir o percentual de utilização de um determinado grupo de máquinas para executar uma operação.

Nota:

Esta informação é utilizada para o planejamento da carga máquina. Se existirem duas ou mais máquinas que executam a mesma operação com tempos diferentes, devem ser catalogadas duas operações, uma para cada máquina.

08. Inserir o número de unidades associadas aos tempos de fabricação.

Nota:

Esta informação é utilizada para o planejamento da carga máquina. Se existirem duas ou mais máquinas que executam a mesma operação com tempos diferentes, devem ser catalogadas duas operações, uma para cada máquina.

09. Inserir o número de operações simultâneas e o número de homens necessários para realizar a operação.

Nota:

Operações simultâneas é o número de operações que podem ser feitos simultaneamente. Para isto é necessário o cadastrado da rede PERT do item.

10. Ao assinalar a opção "Emitir na Ficha de Produção" permite emitir na ficha de produção as informações relativas a operação.

11. Inserir o tempo necessário para preparar a máquina para fazer o trabalho. Utilizado para o cálculo do custo gerencial.

Nota:

Se o item possuir um lote econômico maior que zero, o programa calcula a quantidade de lotes para a ordem. O tempo de preparação será a multiplicação pela quantidade de lotes. 
Se o item não possuir lote econômico, o tempo apresentado refere-se ao tempo de preparação da operação da ordem.

Regra de Negócio:
Nº de lotes =         Quantidade da ordem
                    -----------------------------------------
                            Lote econômico do item 

Tempo preparação = Oper. ordem tempo-prep * Nº lotes.

12. Inserir o tempo de máquina necessário para executar a operação.

Nota:

É utilizado para cálculo da carga máquina no planejamento, onde se recomenda não duplicar o valor dos campos ( tempo homem = tempo homem + tempo máquina; tempo máquina = tempo máquina). 
O custo máquina é apropriado por intermédio de rateios dos custos por centro de custo, não havendo a necessidade de incorporá-lo no custo homem. A fórmula para o cálculo do tempo-máquina é idêntica ao tempo-homem, porém com o tempo-máquina.

13. Inserir o tempo homem necessário para executar a operação.

Nota:

É o tempo necessário para que o operador execute a operação. É equivalente ao tempo utilizado para o cálculo do GGF e cálculo do custo gerencial. 
As horas despendidas na preparação da máquina devem ser agregadas ao tempo-homem apurado, para efeito de cálculo do custo total da mão-de-obra utilizada na operação. 
Na informação dos tempos, deve ser indicado o total de horas despendidas na operação, considerada a quantidade de homens, uma vez que o programa não faz esse cálculo. 
Regra de negócio:
Tp-hm =   Oper. ordem tempo-home       X  Oper. ordem proporção   X Qtde ordem
               ----------------------------------      ----------------------------      
                Oper. ordem nr-unidades                        100         

14. A opção "Tempo Significativo", é de uso exclusivo do módulo DBR.

Nota:

Utilizado dentro da lógica de programação da fábrica utilizando a metodologia TPC (Tambor – Pulmão – Corda), esse campo possui importância fundamental. 
Quando assinalado, determina que o tempo dessa operação será somado aos pulmões de tempo, durante a programação (Exploração e Subordinação) para fins de defasagem.
Esse conceito deve ser aplicado sempre que houver uma operação cujo tempo seja significativo (por exemplo, maior que 1 dia). Assim esse conceito é aplicado a todos os casos de operações executadas em terceiros ou operações longas, ou ainda aquelas que exigem descanso, cura, etc.

15. Ao assinalar a opção "Controlar Qualidade", determina que no reporte, a operação deverá gerar um roteiro de inspeção para o Controle de Qualidade.

Nota:

Válido somente se o módulo Controle de Qualidade (CQ) estiver implantado.

16. Selecionar a ficha de métodos e a unidade de tempo relacionados a operação.

Nota:

As unidades de medida de tempo podem ser: 
- Horas 
- Minutos 
- Segundos e 
- Dias 
A sua utilização depende da duração da operação.

17. Selecionar o arquivo contendo o vídeo da operação cadastrada.

18. Selecionar a mão de obra direta relacionada a operação cadastrada e inserir a descrição da operação conforme a necessidade de maior ou menor detalhe.

Nota:

O código de mão de obra direta (homem) é utilizado para projeção de custo operacional. No cadastro da operação padrão pode-se informar o código da mão de obra. 
Ao incluir uma operação padrão e a mesma for do tipo externa, o programa zera o código da mão de obra e o desabilita. 
Se passar a mesma operação para interna, o programa deixa habilitado o campo normalmente.

Manter dados de capacidade no chão de fábrica

01. Exibe o número de unidades associadas aos tempos de fabricação e permite selecionar a unidade de medida da operação. Esse campo tem caráter documentacional.

02. Inserir a relação entre a unidade de medida da operação e a unidade de medida do item. Essa informação é utilizada pelo módulo Chão de Fábrica.

03. Inserir o percentual padrão de retrabalho e o percentual padrão de refugo esperados, que poderão ser comparados com o real no chão de fábrica.

Nota:

Estes campos somente estarão habilitados se o cliente possuir a função especial de automação.

04. Inserir o tempo de pós-processo, é um valor que identifica o tempo necessário ao item para que o mesmo possa seguir para a próxima operação. Esta informação é utilizada pelo módulo do Chão de Fábrica.

05. Selecionar o redutor de setup para uso no processo de alocação de atividades.

06. Inserir o valor da capacidade da máquina utilizada para a respectiva operação. Indica quanto da capacidade da máquina será utilizado pela operação, levando-se em conta o valor informado no campo “Unidades”.

Nota:

Esta informação é útil para as estatísticas do Chão de Fábrica no sentido de avaliar a utilização do grupo de máquina para a operação.

07. Exibe o valor da carga por batelada.

Nota:

Carga por Batelada é a capacidade que a máquina pode processar por carga (“batch”) expressa na unidade de capacidade de máquina. A unidade de capacidade da máquina não é necessariamente a mesma unidade do item.
Esta informação é definida na função Manutenção Grupo de Máquina SFC (SF0103).

08. Inserir a eficiência, expressa em percentual, que será considera pelo Módulo de CRP.

Nota:

Exemplificando, se nesse campo for informado 80% e as demais informações da operação indicam uma produção de 100 unidades/hora, o CRP considerará 80 unidades/hora em seus cálculos.

09. Selecionar o item refugo a ser considerado na operação.

10. Inserir a relação refugo item a ser considerada na operação.

Manter dados do planejamento avançado da produção

01. Inserir as informações do planejamento avançado da produção relacionadas à operação.

Manter ferramentas necessárias a operação

01. Visualiza as ferramentas utilizadas na operação e as opções de monitoramento.

Adicionar ferramenta

01. Acionar Adicionar.

02. Selecionar a ferramenta ou o equipamento utilizado na operação.

03. Inserir a proporção de uso, a unidade de ciclo, a sequência e tempo de espera considerados na utilização da ferramenta na operação.

04. Inserir o lote de execução, o lote máximo, o lote ideal e uma observação a serem considerados na utilização da ferramenta na operação.

Detalhar ferramenta

01. Selecionar a ferramenta.

02. Acionar Detalhar.

03. Visualizar os detalhes da ferramenta selecionada.

Nota:

Ao acionar o botão Editar, permite alterar informações relacionadas à ferramenta. Mais detalhes no caminho alternativo Editar ferramenta.

Editar ferramenta

01. Selecionar a ferramenta.

02. Acionar Editar.

03. Permite alterar as informações relacionadas à ferramenta selecionada.

Remover ferramenta

01. Selecionar a ferramenta.

02. Acionar Remover.

Nota:

Ao acionar Remover solicita confirmação da remoção para prosseguir.

Manter itens consumíveis necessários a operação

01. Visualiza os itens consumíveis utilizados na operação e as opções de monitoramento.

Adicionar item consumível

01. Acionar Adicionar.

02. Selecionar o item de consumo da operação.

03. Inserir a quantidade de consumo, a quantidade de operações, a proporção do item a serem empregadas no item selecionado, também é possível inserir uma observação relacionada ao item consumível.

Detalhar item consumível

01. Selecionar o item consumível.

02. Acionar Detalhar.

03. Visualizar os detalhes do item consumível selecionado.

Nota:

Ao acionar o botão Editar, permite alterar informações relacionadas ao item consumível. Mais detalhes no caminho alternativo Editar item consumível.

Editar item consumível

01. Selecionar o item consumível.

02. Acionar Editar.

03. Permite alterar as informações relacionadas ao item consumível selecionado.

Remover item consumível

01. Selecionar o item consumível.

02. Acionar Remover.

Nota:

Ao acionar Remover, é solicitada a confirmação da remoção para prosseguir.

Manter rede PERT relacionada à operação

01. Ao selecionar a pasta Rede PERT, visualiza a sequência em que as operações de fabricação são executadas e suas opções de monitoramento.

Nota:

A Rede PERT permite o cadastramento correto e ordenado das operações de forma clara a permitir o reporte por operações. O sistema controla qual a operação ou ponto de controle o usuário pode reportar, ou seja, não será permitido reportar uma produção por operação ou ponto de controle sem que as suas predecessoras tenham sido reportadas.
Resumo das sequências de diagrama de rede comum e disposições:

Visualizar rede Gantt

01. Acionar Ver Gantt.

02. Visualiza as operações em forma de gráfico Gantt.

Visualizar Tabela

01. Acionar Ver Tabela.

02. Visualiza as operações em forma de tabela.

Nota:

Permite visualizar a operação predecessora e sucessora para cada sequência de operação, a porcentagem de overlap que determina quando se pode iniciar a operação seguinte antes do término da operação predecessora, conforme exemplo abaixo:

O tempo de transporte apresenta é o tempo gasto com o material em trânsito, com a armazenagem, e com cada grupo de máquina esperando ser processado.
O tempo de transporte é uma função da configuração da fábrica, do processo de manufatura, e do processo de programação. É tempo improdutivo no processo de manufatura. Na maior parte das empresas, responde por cerca de 80% do tempo total de manufatura. A meta é reduzir o tempo de transporte ao índice mais baixo possível, ou mesmo elimina-lo. O tempo de transporte é custo agregado, não acrescentando valor nenhum ao produto.

Gerar Rede PERT

01. Acionar Gerar Rede PERT.

Nota:

Quando acionado, determina a geração da Rede Pert em função das operações de fabricação cadastradas.

Consistir a Rede PERT

01. Acionar Consistir Rede PERT.

Nota:

Quando acionado, determina a consistência da Rede Pert gerada conforme uma das sequências do diagrama de rede apresentados.

 


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